quinta-feira, 27 de julho de 2017

A TESE DA TERRA PLANA Á LUZ DA TERRA OCA





Persiste ainda hoje em vários grupos ou pessoas uma crença antiga de que a Terra é plana, tendo a forma de um disco ou prato coberto por um 'domo' ou cúpula de vidro, tipo queijeira, onde o sol e a lua circulam dentro da própria Atmosfera acima das nuvens  fazendo a sucessão dos dias e das noites.

Esta ideia arcaica foi sustentada durante muito tempo na época medieval até surgir Galileu que provou o contrário  dizendo que a Terra era esférica e circulava com outros planetas em torno do Sol, tal como o comprovaria mais tarde, séculos depois, a Ciência e Astronomia actual.

Há uma hipótese no entanto de uma “terra plana” dentro da Terra Oca onde é possivel sim existir um vasto reino interno iluminado por um Sol em sua própria atmosfera limitada por um 'domo' ou espaço físico que chamam de ‘Firmamento’ sem mais nenhuma visão do que exista para além dele. Tudo isso é possivel no interior Terra, não no seu exterior.

As referências bíblicas que os 'terraplanistas' fazem para sustentar sua tese de um mundo plano onde as águas de cima foram separadas das águas de baixo, corresponde à ideia das que existem na superfície e no interior do planeta, sendo certo que cientistas descobriram recentemente um vasto Oceano no interior da Terra a 644 Km abaixo da crosta. Sendo assim, é possivel perceber melhor a tese de um outro reino que os próprios terraplanistas desconhecem, tal como a maioria dos globalistas, ao qual já se referiam vários autores como por exemplo:

Francis Bacon, no seu livro a Nova Atlântida fala-nos da Ilha Branca, Morada dos Bem-Aventurados, que teria existido na superfície terrestre mas cujo povo se transferiu para o Interior da Terra aquando da grande catástrofe diluviana há milhares de anos.

Thomas Moore, no seu livro Utopia faz menção a uma região desconhecida com uma Sociedade altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos, que bem pode ser o “Rei do Mundo” cuja morada é Shamballah; Tommaso Campanella, no seu livro a Cidade do Sol aborda temas muito semelhantes aos referidos por Thomas Moore;

Júlio Verne, o conhecido autor da Viagem ao Centro da Terra também fala-nos duma aventura vivida através de uma rede de túneis que levam a lugares desconhecidos no interior do Planeta onde existem espécies vegetais e animais que se julgavam extintos.

Bulwer Lytton, escreve em “A Raça futura” um romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sua Sociedade onde vive com um nível social, tecnológico e espiritual bastante avançada em relação a nós;

James Hilton, no livro Horizonte Perdido, fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que se denomina Shangri-Lá onde impera a harmonia dos seus habitantes que supostamente teriam descoberto há muito o “elixir da longa vida”...

Helena P. Blavatsky, a grande teosofista russa , escreve inúmeras obras nas quais Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, que falam de um lugar onde se encontram os Santos Sábios no Governo Oculto do Mundo.

Saint-Yves d´Alveydre, na sua obra Missão da Índia fala-nos minuciosamente de um reino de Agharta e todos os seus aspectos hierárquicos, filosóficos, sociológicos, políticos e tecnológicos, duma grande Sociedade que se localiza no interior da Terra;

Ferdinand Ossendowski, na sua obra sobre Animais, Homens e Deuses, fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos antigos relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias;

Alice Bailey, fala-nos de Shamballah, Lugar Sagrado no Centro do Mundo onde se situa um “Sol Central”, cuja luz origina as chamadas Auroras Boreais e Austrais através dos Polos, e não o Sol a 150 milhões de Km da Terra;

René Guénon, em o Rei do Mundo, fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra, Gaia ou Urântia, como também é conhecida;

Também Raymond Bernard, Nicholas Roerich, Alexandra David-Neel e o ilustre Henrique José de Sousa deram o seu melhor contributo em prol da divulgação dos Mundos Subterrâneos e falando abertamente de um País Maravilhoso com suas cidades explendorosas no interior da Terra.

Mas foi o Almirante Richard Byrd que mais conheceu de perto esses reinos após expedições ao Polo Norte e Polo Sul em 1947 tendo visto uma “Terra de Eterno Mistério” e contactado pessoalmente com o povo de Agharta contando toda a sua experiência no seu Diário que se manteve secreto até ao dia de sua morte e só 10 anos depois se tornaria conhecido e todos podem ver aqui:
http://www.novaera-alvorecer.net/DIARIO_SECRETO.htm

Rui M. Palmela

12 comentários:

Romão Casals disse...

Não concordo com a tua explicação, essa interpretação de que a tese da Terra Plana apenas se compreende na perspectiva de Terra Oca, é extremamente forçada.

A conjectura da Terra Plana determina uma outra realidade, bem diferente do comum entendimento que tem o seu fundamento na teoria do heliocentrismo.

A Terra oca não cabe nesta explicação, pois trata-se de uma possibilidade sem qualquer tipo de experimento empírico, diferente da Terra Plana.

Romão Casals disse...

A tese da Terra Plana, vista à luz da Terra Oca, não procede.

A Terra Plana pode ser testada no mundo real, a Lua e o Sol fazem o seu giro por cima da Terra, e isso é observável (coloco de parte a teoria do heliocentrismo), a água mantém-se sempre nivelada, não dobra superfícies curvas,o que pode ser comprovado eliminando todas as construções mentais e conjecturas de quem disse "consideremos uma superfície curva sem atrito". Ora isto não pode ser testado porque simplesmente não existe.

A Terra Plana é um argumento, em tese, de que o sistema pelo qual se sustenta todo o universo, se explica em um mundo circular, plano e fixo, envolvido por um domo (cúpula) solido. Existem vários estudos, incluindo experimentos físicos, que se têm revelado cientificamente correctos.

Entre os muitos falsos axiomas do tempo moderno, que fere o principio da não contradição, podemos verificar, com os nossos próprios olhos, um mundo geocêntrico onde a Terra permanece parada e todo o sistema de coisas se descortina em função de um reino fechado. As pesquisas de campo comprovam esta assertiva.

Não existe verosimilhança, na visão da Terra Oca, para considerar a Terra Plana como sendo uma possibilidade meramente simbólica, os terraplanistas afirmam que a Terra Plana é o mundo real e não um mundo intra-terreno com um sol central imóvel.

Rui M, Palmela disse...

Nem perco meu tempo nem energia mental para discutir hipotéticos factos ou supostas comprovações cientificas de que a Terra é plana e não redonda como todos os planetas do Universo, caro Romão Casals. Você é livre de acreditar no que quiser e as pessoas colhem os disparates que bem entenderem para personificarem sua mentalidade limitada a crenças e fantasias desfasadas da realidade e perceberão um dia o quanto estavam enganadas quando tiverem outra percepção da Terra e do Universo à luz da verdade.

Anônimo disse...

Você Já Foi No Espaço Pra Provar Isso?
Eu Já Fui.!
Os Seths Me Levaram Quando Me Abduziram.!
Eu Estive No Espaço.
E Eu Sei Que A Terra E Esférica.
Você E Os Iluminatis Nunca Estiveram.

Anônimo disse...

Os Iluminatis Querem Esconder O Continente Lemuriano De Mu.! Que Está Descongelado E Revelado Na ANTÁRTIDA.
Eles Usaram O Haarp Para Causar O Aquecimento Global E Nos Culpar Por Isso.! Mas Teve Volta.!
Agora Eles Tentam Esconder Que São Filhos De Colonos Humanos Lyras Vindos Do Espaço Quando A Terra Esférica Ainda Tinha Dinossauros E Um Continente Único.

Rui M, Palmela disse...

Claro que a Terra é esférica, caro "anónimo" e só os ignorantes dizem que ela é plana com todos os disparates e crenças da época medieval desfasados da realidade e do conhecimento cientifico do século actual.

Unknown disse...

eu prefiro acreditar nas escrituras ela diz que tem um limite das aguas se limite a terra não e em forma de esfera

Anônimo disse...

Na verdade a teoria da terra oca a partir da terra plana nos levaria a conclusão que a terra plana é habitada nos dois planos, assim o lado oco, de dentro, é seria na verdade o lado oposto, no qual não temos acesso, exceto pelo polo norte. E isso faria sentido pois se a terra é plana, o que leva a pensar que apenas o nosso lado é habitável?

Rui M, Palmela disse...

Essa sua interpretação das 'Escrituras' está errada, caro Unknown, pois em lado algum das mesmas se refere que a Terra é plana nem o limite das águas tem a ver com tal ideia e sim com a separação entre continentes banhados pelos vários Oceanos.

Por outro lado existem hoje milhares de fotos e imagens tirados por satélites no Espaço que comprovam que a Terra é efetivamente esférica como todos os Planetas do Sistema Solar do qual o nosso faz parte, mas os terraplanistas nem acreditam sequer que o Sol seja o centro desse sistema como fonte de Luz e de Vida nos vários mundos que o constituem desde Mercurio a Plutão, havendo muitos outros milhares de sistemas solares dentro da Galáxia ou Via Láctia da qual fazemos parte.



Rui M, Palmela disse...


Não, caro anónimo, a Terra não é plana e sim Esférica sendo como um balão no Espaço e não como um prato chato onde não seria possivel viver no seu interior, contrariamente ao facto de ser oca como todos os outros planetas dos sistema solar, sendo habitavel no interior.

Existem mesmo várias cidades que se interligam entre si nesses Reinos Subterrâneos referidos por vários autores como Francis Bacon, Thomas Moore, Tomaso Campanella, Bulwer Lytton, James Hilton, Alice Baley, René Guénon e outros.

Helena Petrova Blavastky, a grande teosofista russa, refere-se a Shamballa como a Capital ou o Centro do Mundo e o explorador polonês Ferdinand Ossendovski refere-se ao reino de Agartha habitado por milhões de indivíduos governados por um soberano, Rigden Jyepo.

Ossendovski, faz referências a Agartha no seu livro Bestas, Homens e Deuses, mostrando que o povo oriental crê em tal facto, especialmente os hindus, tibetanos, mongóis e chineses. Diz-se mesmo que em determinados momentos toda a natureza se cala na superfície para louvar o Rei do Mundo em suas manifestações no plano físico. No final do século XIX, o marquês Saint-Yves D'Alveydre viajou pela Índia e arredores e ouviu relatos semelhantes, que registrou na sua obra Missão da Índia.


Das várias cidades internas, Telos será uma das mais importantes com 1.500.000 habitantes remanescentes da Lemúria, situada sob os montes Shasta, na Califórnia. Depois existe Posid, com 1.300.000 habitantes remanescentes de Atlântida, localizada abaixo das planíceis de Mato Grosso no Brasil. Na serra do Roncador situa-se Létha e outras mais sob o grande Continente sul americano. Uma outra será Shonshe, refúgio da cultura Uighur que fica nos Himalaias e sua entrada é protegida por um Monastério, e Shingwa fica localizada na fronteira da Mongólia com a China e uma pequena cidade secundária no Monte Lassen.

Telos significa “Comunicação com o Espírito”, tem forma de domo e é formada por cinco níveis. O primeiro nível concentra o comércio, educação e administração, além de um Templo em forma de pirâmide com capacidade para 50.000 indivíduos. A Ascenção é o objectivo principal da Comunidade onde não há dissenções religiosas de nenhuma espécie e sim compreensão da Unidade para os vários Planos da Eternidade.

Toda a população em Telos é vegetariana desde há 12.000 anos e ali não existem doenças ou violência devido a isso, contrariamente à população da superfície. A longevidade é uma característica dessa civilização avançada onde o envelhecimento dos corpos físicos é retardado podendo viver vários séculos pela sua condição genética, apesar de não serem imortais, pois isso só é possivel no plano do espírito e não da matéria perecivel que é sempre passível de transformação em qualquer dimensão.

Em Telos não existe dinheiro e todas as necessidades básicas de seus habitantes são supridas, não havendo a chamada luta de classes ou pela sobrevivência nem tão pouco as desigualdades sociais tão comuns na Sociedade humana.


As ligações entre as várias cidades intraterrenas são feitas por imensos túneis por onde circulam veículos velozes, tipo Metro, que atravessam todo o globo interno, havendo outros veículos (os chamados Ovnis) que saiem para a superfície por aberturas nas montanhas e calotas polares por onde adentrou Richard Byrd nas suas viagens ao Polo Norte e Polo Sul, tendo contactado uma civilização mais avançada no interior da Terra onde esteve durante 20 dias, como descreve no seu Diário que conservou secreto até à sua morte em 1957, pois esteve impedido pelo governo de seu país de dizer ao mundo tudo o que vira e sabia.

Acredita-se por fim que muitos desses intraterrenos se encontram actualmente na superfície do Planeta no sentido de ajudar a humanidade a desenvolver-se a vários níveis e fundir os dois mundos (interno e externo) para uma Sociedade mais perfeita, evoluida e avançada, sem guerras, sem violência, sem injustiças e desigualdades socias, de mais respeito pela Natureza e pela vida dos animais.

Romão Casals disse...

Rui, permite-me discordar dos teus argumentos.
Conheço bem o modelo heliocêntrico, as leis do movimento planetário, a física Newtoniana e o silogismo de Einstein.
No entanto, existem algumas coisas que estão muito mal explicadas.
Não é minha intenção provar que a Terra não é um globo, mas coloco algumas questões pertinentes.
Não existe um único experimento físico, reproduzivel, que mostre categoricamente a esfericidade do mundo em que vivemos.
Não é possível reproduzir, em laboratório, um espaço esférico contendo água, equilibrando a superfície curva continua, em sua forma e permanência.
Porque é assim que se tenta explicar a imperceptível curvatura da Terra, tal como uma viagem descendente em uma linha reta.
Não existe atrito na descida, não existe fricção ou esforço na subida.
Uma noção muito estranha e impossível de se provar.
Tambem gostaria de entender o exótico conceito de "nivel curvo", das águas, sendo que a água não dobra superfícies, mantendo-se sempre plana.
Nível curvo é um conceito esdrúxulo, que se aproxima do delineamento gnóstico.
Eu agora questiono o modelo porque me parece irracional defender algo que não foi provado ou demonstrado, mas ainda assim é considerado como verdade cientifica.
A ciência não pode ser dogmática porque é uma constante busca pela verdade.
A este respeito posso afirmar que na pesquisa científica, o que é observável, não passa de uma interpretação de evidências.
A terra, em forma esférica, depende sempre de interpretações e não de formulações científicas rigorosas.
Trata-se portanto de uma construção mental, um raciocínio filosófico para contemplar uma consequência que não se sente nem se vê.
Sendo que a geofísica não prova o formato do planeta, a questão é totalmente filosófica. Não existe ciência empírica, que demonstre a forma esférica, na dimensão onde pisamos.

Rudygleson disse...

Só sei que nunca reproduziram uma esfera ao girar conseguir reter água.a força do giro causaria no mínimo ventos insuportáveis.

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